“Aceitar doar os órgãos de um ente querido pode ser muito difícil, mas é um gesto que salva muitas vidas. Uma única pessoa sendo doadora pode possibilitar a realização de até dez transplantes, ou seja, são dez vidas sendo salvas”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o Paraná mantém a liderança nacional em doações de órgãos no primeiro semestre deste ano. O Estado atingiu a marca de 44,1 doações de órgãos efetivas por milhão de população (pmp) acima dos demais estados e da média nacional que fechou em 15,8 pmp. De janeiro a junho de 2020, foram 558 notificações de potenciais doadores e 252 doações efetivas, que corresponderam a 385 transplantes de órgãos realizados.
Além disso, o Estado se mantém no topo da lista em transplantes renais e em segundo lugar em transplantes de fígado, com uma média de 45,7 e 19,2 pmp, respectivamente.
“O Paraná proporcionalmente é o Estado que mais tem doações de órgãos e também o que tem a menor recusa familiar na doação. É importante falar sobre isso porque estatisticamente, todos nós temos cinco vezes mais chances de precisar de um órgão do que de efetivamente encontrarmos um doador”, afirmou à coordenadora do SET/PR, Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch.
Sesa
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