Os atuais contratos expiram em 2021. A nova licitação prevê a privatização de 3,8 mil quilômetros de rodovias, 1,3 mil quilômetros a mais do que atualmente. Descontentes com os rumos do processo, os deputados estaduais criaram a Frente Parlamentar de Encerramento dos Contratos de Pedágio no Paraná da Assembleia para pressionar o governo federal a priorizar a redução das tarifas. A frente uniu deputados da base do governo estadual e da oposição
“É um modelo que repete o anterior, de concessão onerosa. Isso é muito prejudicial aos paranaenses como já foi comprovado pelos atuais contratos”, aponta o primeiro-secretário da Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), que integra a base governista e aderiu à frente criada pelo oposicionista Arilson Chiorato (PT). “Esse modelo prevê um pequeno desconto, de apenas 12% entre as concorrentes, e cria uma taxa de outorga. Ou seja, uma espécie de um imposto indireto que a concessionária teria que pagar ao governo federal”, explica ele. “Isso não interessa ao Paraná”, diz o parlamentar. Primeiro porque a tarifa do pedágio vai ficar alta e segundo, porque a taxa de outorga vai sugar ainda mais a economia paranaense, afirma. “Esse modelo repete o modelo anterior, que também foi de concessão onerosa, que era uma taxa de outorga pela manutenção de rodovias, mas feita de outra forma, que é a mesma coisa”, critica. “Ninguém pode aceitar isso”, afirma.
Live - O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB) informou que o ministro dos Transportes, Tarcísio Gomes de Freitas deve participar de uma live, em data ainda a ser agendada com os deputados, para apresentar as propostas para a concessão.
Bem Paraná
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